B Á R B A R A  &  V I V I A N

Aos 25 anos, depois de um intercâmbio nos EUA, onde trabalhei como baby sitter de gêmeos - tinham apenas 1 mês quando comecei, a vontade de ser mãe desabrochou em mim.

Também inspirada pela maternidade de lá, onde as mulheres tendem a ter filhos um pouco mais tarde, decidi que engravidaria aos 35 anos.

Mal sabia eu que não teria controle sobre nada!

Conheci o meu marido aos 36 anos.

Uma historinha meio "Eduardo e Mônica". Eu com 36, ele com 28. Eu formada, concursada, viajada, com inglês fluente. Ele ainda cursando a faculdade.

Nos apaixonamos.

Mas demorei até desencanar da diferença de idade e ter certeza que era com ele que eu queria construir minha família.

Finalmente, aos 38 anos, decidimos engravidar!

Foram longos 8 meses de espera até conseguirmos nossa tão sonhada "misturinha".

Eu achava que já tinha esperado demais e que estava com problemas para engravidar mas, Graças à Deus, deu tudo certo!

Amei cada segundo em que ela esteve aqui, dentro de mim.

Cada transformação do meu corpo, cada alegria e dificuldade que uma gravidez traz.

Só tenho a agradecer por ter a minha filhinha em meus braços. Pela amamentação ter dado super certo. Por ela quase não ter tido cólica. Por ela ser essa menininha linda de viver e cheia de saúde!

Hoje minha bebê está com quatro meses e já sinto falta dela dentro da minha barriga; dos primeiros dias; dela pequenininha; do chorinho rouco de fome; dos suspiros e carinha de satisfeita depois de cada mamada; dos sorrisos involuntários já dormindo...

Mas, a cada dia que passamos juntas, me impressiono com a capacidade de amar tanto esse "serumaninho" e como esse amor ainda cresce, dia após dia!

E esse sentimento é difícil de ser explicado e assimilado com palavras.

É preciso vivenciar a maternidade para se entender o que é um amor de mãe!

Me sinto feliz!

Espero ter leveza e sabedoria para continuar a jornada da nossa família com muito amor e aprendizado.

Sou grata por fazer parte desse grupo de mães. São tantas histórias lindas, de superação, de amor.

E tão bonita a interação cheia de respeito pelo próximo, pela maternidade, pela individualidade de cada família, cada mãe e cada criança.

Muito obrigada!

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